As mulheres aprendem mais rápido os mistérios das feitiçarias porque todo o mês acontecia em seu corpo o ciclo completo da Natureza: nascimento, desenvolvimento e morte. O ciclo da Lua. Digo "acontecia" porque em certa época todos os ciclos menstruais das mulheres estavam em perfeita harmonia com a Lua. A mulher ovulava na Lua cheia e menstruava na Lua escura. A Lua cheia é o ápice do ciclo da criação, quando o ovo é finalmente liberado. Nos 14 dias que antecedem esta liberação, as energias da criação reunem todos os elementos necessários para fazer o ovo. Quando passa a Lua cheia se o ovo não foi fertilizado, ele começa a ficar maduro demais até que se decompõe, morre e se derrama ao fluxo natural de sangue na Lua escura. Além disso se uma mulher come e vive em harmonmiacom a terra, ela só sangra durante os 3 dias da Lua escura. Quando a Lua Nova emerge, seu fluxo naturalmente cessa e o ciclo da criaçãp é reiniciado dentro dela. Muitas mulheres vêem o sangue menstrual com as marcas que o patriarcado lhe colocou: sujo, nojento, desagradável...
Bem, para ser uma bruxa você tem que destruir esses pensamentos e essas sensações e recuperar a sacralidade de seu sangue menstrual. Acostume-se com seu sangue menstrual.
Menstruar é um fato central na vida de qualquer mulher. Entre as diferenças que existem entre homens e mulheres, 'sangrar sem morrer' certamente é uma das mais significativas e que deixou forte impressão na mente humana, desde o primórdio dos tempos. Para nossas ancestrais da Idade da Pedra, o sangue menstrual era sagrado. A palavra sacramento provavelmente se origina de sacer mens, literalmente, menstruação sagrada.
Menstruação significa "mudança de lua". Tem como sílaba-raíz mens, mensis, e está na origem da contagem do tempo. Forma palavras como medida, dimensão, metro, mente, para citar algumas.
O sangue menstrual, representando o poder de criar vida que conecta as mulheres com o próprio universo, era tabu, palavra polinésia significando "sagrado" e "proibido". Nas sociedades tribais, a menarca, o início do fluir do sangue, era celebrado com um rito de passagem, auxiliando a menina a realizar sua entrada para o reino do mana: o poder sagrado transmitido pelo sangue e que tanto podia dar como tirar a vida.
O sangue menstrual, representando o poder de criar vida que conecta as mulheres com o próprio universo, era tabu, palavra polinésia significando "sagrado" e "proibido". Nas sociedades tribais, a menarca, o início do fluir do sangue, era celebrado com um rito de passagem, auxiliando a menina a realizar sua entrada para o reino do mana: o poder sagrado transmitido pelo sangue e que tanto podia dar como tirar a vida.
Ao longo dos milênios, as mulheres têm desaprendido a arte de menstruar, de fluir com a vida. O que era sagrado tornou-se proibido, sujo, contaminado. A regra passou a ser esconder a regra. O resultado disto foi que o evento central na vida de toda mulher madura tornou-se invisível. Mesmo mulheres "liberadas" acreditam que suas regras (aquilo que as rege) são uma inconveniência que deveria ser eliminada. A decantada imprevisibilidade feminina é, em grande parte, decorrente das oscilaçes a que a mulher está submetida, ao longo de seu ciclo mensal. É expressão da imprevisibilidade da própria vida.
Se você quiser se conhecer melhor como mulher:
· fique atenta ás oscilações que você sente durante seu ciclo menstrual
· observe a lua e note a diferença de menstruar na lua cheia ou lua nova
· anote seus sonhos e veja as diferenças entre ovulação e menstruação.
· elabore um mapa dos padrões para ajudar você a programar seu 'tempo da lua'.
Se você quiser se conhecer melhor como mulher:
· fique atenta ás oscilações que você sente durante seu ciclo menstrual
· observe a lua e note a diferença de menstruar na lua cheia ou lua nova
· anote seus sonhos e veja as diferenças entre ovulação e menstruação.
· elabore um mapa dos padrões para ajudar você a programar seu 'tempo da lua'.
Faça de sua menstruação um tempo de celebração como mulher.
Fonte: Paty Witch Maeve
Adorei o texto!!! Mesmo!!! Marina
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