sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Anant Chaturdasi - Deusa Ananta

Anant Chaturdasi, festival de purificação das mulheres hindus dedicado à deusa Ananta, senhora do fogo criador e da força vital feminina. Anata, cujo nome significa “o infinito”, era descrita como uma grande serpente; seus grandes anéis serviam de apoio aos deuses hindus durante seu sono ou durante seu repouso nos períodos de atividade.
Aproveite essa antiga egrégora e faça um ritual de purificação. Defume sua casa, queime tabletes de cânfora, salpique água do mar e toque sinos ou chocalhos para afugentar as más vibrações. Depois acenda uma lamparina ou vela amarela, abrindo as portas e janelas e invocando as Deusas e os Espíritos de Luz a entrarem em sua morada.
À deusa Ananta, entregue a orientação do seu caminho espiritual.

No Plenilúnio de hoje (Lua azul)será regido por Ananta, a Deusa hindu da força vital feminina

Vestir roupas indianas ou saia ou vestido azul. Usar uma echarpe ou véu.
Levar:
* 1 pequena vela perfumada, dentro de um copo;
* 1 pingente, bracelete ou anel de serpente;
* 1 flor;
* 1 garrafinha de água para imantar (se tornará 'Água Lunarizada');
* 1 pedra azul (topázio azul, safira, berilo, água-marinha, lápis lazuli ou sodalita);

Horário às 21:30 
 

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

domingo, 12 de agosto de 2012

Agenda de atividades do Espaço Trilha da Magia

·         30 de junho (sábado) – Grupo Tenda da Lua

·         03 de julho (terça-feira) -  Plenilúnio: Haumea, a Deusa havaiana da fertilidade.

·         28 de julho ( sábado) – Grupo Tenda da Lua

·         01 de agosto (quarta-feira) – Imbolc : Festa do Fogo (Luz, Sol) – Noite de Brigit.

·         25 de agosto (sábado) – Grupo Tenda da Lua

·         02 de agosto (quinta-feira) - Plenilúnio e Festival da Colheita: Anahita, a Deusa persa do amor.

·         25 de agosto (sábado) – Grupo Tenda da Lua

·         31 de agosto (segunda-feira) - Plenilúnio (Lua azul): Ananta, a Deusa hindu da força vital feminina.

·         21 de Setembro ( sexta-feira) - Mabon  - Equinócio de Outono - Tiamat, a Mãe das águas primordiais na Suméria.

·         29 de setembro (sábado) – Grupo Tenda da Lua

·         30 de setembro (domingo) - Plenilúnio: Themis, a Deusa grega da ordem e da justiça.

·         27 de outubro (sábado) - Grupo Tenda da Lua

·         29 de outubro (segunda-feira) – Plenilúnio: Reverência às Ancestrais.

·         1º de novembro (quinta-feira) – Beltane: A Fogueira de Belenos.

·         24 de novembro (sábado) – Grupo Tenda da Lua

·         28 de novembro (quarta-feira) - Plenilúnio: Chokmah, a Deusa hebraica da sabedoria.

·         15 de dezembro (sábado) – Grupo Tenda Mulher Lua
·         21 de dezembro (sexta-feira) – Celebração do Solstício: O Fogo Sagrado da Família.
·         28 de dezembro (sexta-feira) Plenilúnio: Deusas tecelãs.
No plenilúnio (o primeiro dia da Lua Cheia) e auge da força e plenitude lunar, vivenciamos os múltiplos aspectos e atributos da Grande Mãe. Nessas datas realizamos rituais só para mulheres, reverenciando o sagrado feminino.
 Horário para os Plenilúnios e Celebrações da Roda do Ano será às 20:00 hrs
Horário para o Grupo Tenda da Lua: 16:00 às 20:00Hrs

Próximo Encontro


Estaremos nos reunindo no próximo dia 25/08 às 16:00 no Espaço Trilha da Magia para o encontro mensal do Grupo Tenda da Lua. Não esqueçam, de levar o material solicitado para fazermos o rosário e a vassoura; lembrem-se usem a criatividade e a confecção dos mesmos é pessoal; procurem não compartilhar os materiais,levando cada uma o seu de acordo com seu gosto e desejo.
Beijus mágicos
Sheyla

As próximas Celebrações


02 de agosto (quinta-feira)
Plenilúnio e Festival da Colheita: Anahita, a Deusa persa do amor
31 de agosto (segunda-feira)
Plenilúnio (Lua azul): Ananta, a Deusa hindu da força vital feminina
22 de setembro (sábado)
Celebração de Equinócio: Tiamat, a Mãe das águas primordiais na Suméria
30 de setembro (domingo)
Plenilúnio: Themis, a Deusa grega da ordem e da justiça
31 de outubro (quarta-feira)
Reverência às Ancestrais
28 de novembro (quarta-feira)
Plenilúnio: Chokmah, a Deusa hebraica da sabedoria
21 de dezembro (sexta-feira)
Celebração do Solstício: O Fogo Sagrado da Família
28 de dezembro (sexta-feira)
Plenilúnio: Deusas tecelãs

Favor entrar em contato conosco para a confirmação de horário e celebração

Sacralidade Feminina e a Menstruação

A menstruação é uma das coisas mais sagradas para uma Bruxa e provavelmente o Mistério mais profundo da sacralidade feminina e espiritualidade da Deusa.Em muitas culturas antigas a primeira menstruação de uma garota, a menarca, era marcada com um Rito de Passagem especial. Isto era uma forma de iniciação que introduzia a garota na vida adulta lhe ensinando valores e Mistérios próprios dessa nova condição de vida. Rituais como este foram celebrados entre povos tão distantes quanto os africanos, havaianos, celtas e nativos americanos.Muitos são as Tradições mágicas ligadas à menstruação da mulher e seu ciclo.No Egito os Faraós faziam elixires mágicos com o sangue menstrual para aumentar os seus poderes espirituais e magnetismo. Os gregos misturavam o sangue menstrual de uma mulher nas sementes que seriam plantadas, pois acreditavam que isso aumentava a fertilidade do solo e a possibilidade de conseguir uma colheita farta. Muitas são as lendas que nos falam da criação do mundo através do sangue menstrual da Deusa.Muitos povos antigos construíam templos especiais dedicados à reclusão das mulheres durante sua menstruação, uma vez que eles acreditavam que a mulher possuía poderes mágicos incríveis durante esta fase. As mulheres também eram altamente honradas durante seu período menstrual e recebiam privilégios. Entre os nativos americanos a mulher menstruada saia à noite para caminhar nua entre os campos quando as sementes estavam crescendo, isso afastava os insetos e pragas.
Quando a mulher não encontra solo fértil onde possa aprender e honrar este processo natural de transformação que ocorre em seu corpo, ela pode desenvolver danos psicológicos que acabam por transformar esta transição em uma fase brutal de crises, contestações, problemas emocionais e desencontros internos. Algumas mulheres podem demorar anos para resolver as crises provindas de uma transição mal resolvida na adolescência, outras nunca sairão delas.Uma mulher que não é ensinada a honrar a sacralidade do seu corpo e de sua menstruação perde o seu orgulho, sua auto-estima e confiança. O retorno aos rituais que celebram a Menarca e a transição da infância para a fase adulta da mulher através dos Mistérios do Sangue formam a noção de individualidade, honra e respeito em uma mulher, já que as mulheres não sentem naturalmente vergonha da sua menstruação, são sim ensinadas a isso. Quanto mais as mulheres honrarem seus próprios mistérios, a sacralidade de seu próprio corpo, mais a humanidade estará se afastando do caos promovido por séculos de patriarcado e ofuscação da força e poder feminino.A verdadeira Bruxa deve ter consciência da sacralidade do seu próprio sangue mensal e sobre os Mistérios e ritos que o envolvem. Em tais ritos ela deve perceber o seu sangue como o elixir da vida, sem o qual nada nem ninguém existiria.O sangue menstrual possibilita a mulher a lembrar todos os meses de que ela é a manifestação da Deusa na Terra, que ela é fértil como a Terra, que ela é a vida que nutre a vida. É o não reconhecimento a esta força e poder que faz a mulher se sentir estranha, fatigada, introspectiva e até mesma doente durante sua menstruação, pois renegar a importância e sacralidade deste período é renegar a própria Deusa. A mulher que honra seu ciclo mensal passa a ver o seu sangue não com vergonha, mas como sagrado, o sangue da cura, o sangue da vida, percebendo que a cura da vida está no retorno à sabedoria da mulher e da Deusa.
Os Mistérios do Sangue sempre estiveram associados aos poderes de magia da mulher. Antes dos avanços científicos e o entendimento biológico da menstruação, o ciclo mensal era visto como algo mágico, pois representava a capacidade que a mulher tinha de sangrar sem adoecer. Como para os povos primitivos o sangue estava diretamente ligado a vida e a morte, o fato das mulheres sangrarem mensalmente sem terem sua saúde prejudicada era motivo de espanto e reafirmava o poder da mulher, o qual todos honravam. Como ainda os processos de concepção não tinham sido descobertos, a gravidez era vista como a capacidade da mulher se auto-fertilizar, transformando o seu sangue em nova vida. Até a supremacia patriarcal imperar, os corpos e ventres das mulheres eram o templo sagrado da vida. Com a chegada das religiões patrilineares, a mulher passou a ser considerada a origem do pecado original e de todos os males da vida. A partir dai sua menstruação, a origem do seu poder espiritual, também passou a ser considerado algo pecaminoso, o qual deveria ser evitado. Os corpos da mulheres passaram a ser propriedade dos homens. Mulheres em todo mundo sofrem até hoje o impacto dessa mudança histórica. A menstruação então ganhou vários tabus. A própria bíblia impõe vários preceitos que devem ser seguidos pela mulher que menstruar ou por aqueles que tiverem contato com ela durante seu ciclo: A mulher que estivesse menstruando deveria permanecer intocada por um ciclo de 7 dias, qualquer pessoa que a tocasse era considerada impura; tudo o que ela tocasse durante seu período menstrual deveria ser limpo e purificado; quem se deitasse sobre a mesma cama que uma mulher menstruada deveria se purificar lavando suas roupas e seria considerado impuro durante um período de 24 horas. Para compreendermos isso devemos entender que a menstruação da mulher era vista como a fonte de seu poder mágico e espiritual. Assim sendo, tudo o que é sagrado se torna um tabu e o que se transforma em tabu com o tempo é esquecido, deixado de lado, evitado, ridiculzarizado. A Menstruação da mulher era o mais sagrado dos mistérios. Este ciclo a ligava com a Deusa, pois como Ela a mulher passava por transformações aproximadamente à cada 28 dias.Celebrar novamente os Mistérios do Sangue da mulher torna possível a restauração e resacralização de seu útero, de suas vidas, permitindo que as mulheres se sintam novamente donas do seu corpo e possam viver seus ciclos naturais que incluem menarca, gravidez e menopausa de forma mais equilibrada e em sua totalidade. Ao passo que nossa cultura deixa de realizar tais cerimônias, ela reforça os valores patriarcais e a continuidade da retirada e enfraquecimento do poder da mulher. Muitos são os danos psicológicos causados às mulheres por causa da negligência de nossa comunidade em honrar os Mistérios do Sangue da mulher. Isso inclui a noção de vergonha imposta pela sociedade moderna acerca da menstruação, que é visto por muitos como algo sujo, ruim e subjugador, colocando as mulheres numa posição inferior aos homens ao passo que isso deveria representar o contrário.
"O sangue menstrual, representando o poder de criar vida que conecta as mulheres com o próprio universo"

Fonte: Vila Mulher

As Bruxas e a Menstruação

"Tudo na criação é cíclico. Tudo tem um início, meio e fim para voltar a ter um início, meio e fim novamente. Não existe nada de completamente errado no mundo. Mesmo o relógio parado consegue estar certo duas vezes por dia."

As mulheres aprendem mais rápido os mistérios das feitiçarias porque todo o mês acontecia em seu corpo o ciclo completo da Natureza: nascimento, desenvolvimento e morte. O ciclo da Lua. Digo "acontecia" porque em certa época todos os ciclos menstruais das mulheres estavam em perfeita harmonia com a Lua. A mulher ovulava na Lua cheia e menstruava na Lua escura. A Lua cheia é o ápice do ciclo da criação, quando o ovo é finalmente liberado. Nos 14 dias que antecedem esta liberação, as energias da criação reunem todos os elementos necessários para fazer o ovo. Quando passa a Lua cheia se o ovo não foi fertilizado, ele começa a ficar maduro demais até que se decompõe, morre e se derrama ao fluxo natural de sangue na Lua escura. Além disso se uma mulher come e vive em harmonmiacom a terra, ela só sangra durante os 3 dias da Lua escura. Quando a Lua Nova emerge, seu fluxo naturalmente cessa e o ciclo da criaçãp é reiniciado dentro dela. Muitas mulheres vêem o sangue menstrual com as marcas que o patriarcado lhe colocou: sujo, nojento, desagradável...
Bem, para ser uma bruxa você tem que destruir esses pensamentos e essas sensações e recuperar a sacralidade de seu sangue menstrual. Acostume-se com seu sangue menstrual.
Menstruar é um fato central na vida de qualquer mulher. Entre as diferenças que existem entre homens e mulheres, 'sangrar sem morrer' certamente é uma das mais significativas e que deixou forte impressão na mente humana, desde o primórdio dos tempos. Para nossas ancestrais da Idade da Pedra, o sangue menstrual era sagrado. A palavra sacramento provavelmente se origina de sacer mens, literalmente, menstruação sagrada.
Menstruação significa "mudança de lua". Tem como sílaba-raíz mens, mensis, e está na origem da contagem do tempo. Forma palavras como medida, dimensão, metro, mente, para citar algumas.
O sangue menstrual, representando o poder de criar vida que conecta as mulheres com o próprio universo, era tabu, palavra polinésia significando "sagrado" e "proibido". Nas sociedades tribais, a menarca, o início do fluir do sangue, era celebrado com um rito de passagem, auxiliando a menina a realizar sua entrada para o reino do mana: o poder sagrado transmitido pelo sangue e que tanto podia dar como tirar a vida.
Ao longo dos milênios, as mulheres têm desaprendido a arte de menstruar, de fluir com a vida. O que era sagrado tornou-se proibido, sujo, contaminado. A regra passou a ser esconder a regra. O resultado disto foi que o evento central na vida de toda mulher madura tornou-se invisível. Mesmo mulheres "liberadas" acreditam que suas regras (aquilo que as rege) são uma inconveniência que deveria ser eliminada. A decantada imprevisibilidade feminina é, em grande parte, decorrente das oscilaçes a que a mulher está submetida, ao longo de seu ciclo mensal. É expressão da imprevisibilidade da própria vida.
Se você quiser se conhecer melhor como mulher:
· fique atenta ás oscilações que você sente durante seu ciclo menstrual
· observe a lua e note a diferença de menstruar na lua cheia ou lua nova
· anote seus sonhos e veja as diferenças entre ovulação e menstruação.
· elabore um mapa dos padrões para ajudar você a programar seu 'tempo da lua'.
Faça de sua menstruação um tempo de celebração como mulher.

Fonte: Paty Witch Maeve

Sou Bruxa



SOU BRUXA!

Sou uma bruxa porque:

Sempre que abro os olhos, ao despertar, me emociono por mais um dia para viver, livre e comprometida com as coisas e as causas da Grande Mãe. Neste momento, procuro refletir a respeito dos tantos dias que nos foram tirados, por inveja, injúria e cobiça, e peço luzes e força a Deusa Mãe para o dia de hoje.

Sou uma bruxa porque, ao abrir as janelas e respirar o ar da manhã, agradeço à Deusa pelo dom da vida e celebro o Pai ar pela sua presença em mim.

Sou uma bruxa porque, ao me alimentar, celebro aquele bendito alimento e bendigo todos aqueles que contribuíram com seu trabalho para que o mesmo chegasse à minha mesa.

Sou uma bruxa porque, sempre de alguma forma renasce o amor em mim, e minha alma agradecida transmite luz.

Sou uma bruxa porque sempre me envolvo e me comprometo a serviço da justiça e da paz no mundo.

Sou uma bruxa porque estou sempre insistindo em abrir as portas do meu coração, para transmitir os ensinamentos dos antigos e facilitar o despertar da grande arte nos corações dos que me cercam.

Sou uma bruxa porque estou sempre acendendo um fósforo sem maldizer a escuridão.

Sou uma bruxa porque busco a verdade sem jamais me conformar com a mentira e o subterfúgio.

Sou uma bruxa porque sempre renuncio ao egoísmo e procuro ser generosa.

Sou uma bruxa quando sorrio para alguém, mesmo estando muito cansada, pois conheço o valor do sorriso.

Sou uma bruxa quando preparo um chá que vai curar, ou pelo menos amenizar a enxaqueca daquela vizinha chata.

Sou uma bruxa quando tomo um animal em meu colo para lhe amenizar a dor. Quando planto e colho uma erva e agradeço a Gaia por tamanha dádiva.

Sou uma bruxa quando persigo a luz de uma estrela com o olhar e o coração nas trevas que nos circundam. Quando levo a fé nos Deuses por entre linhas, apenas com minhas ações.

Sou uma bruxa quando, em rijo, sinto o rio do sangue da vida que escoa nas minhas entranhas. Quando sou fogo que estimula o coito, e água que transforma e modifica cursos.

Sou uma bruxa porque me aconchego no seio sagrado da terra, voltando ao colo sagrado. Quando abro o círculo invocando os ventos do norte, buscando no canal dos antigos o néctar do renascer.

Sou uma bruxa porque quando falo em liberdade me sinto águia. Quando falo de sabedoria me sinto coruja, e quando falo do belo me sinto arara.

Sou uma bruxa porque estou sempre atenta ao perfume, que não posso derramar no próximo sem que também me atinja, e a lei tríplice se faz em mim.

Sou uma bruxa quando vivencio o sabor do pão partilhado. Quando procuro pedir perdão e recomeçar.

Sou uma bruxa quando me recolho ao silêncio perante um julgamento preconceituoso ou injusto a meu respeito, e entrego ao tempo, o único pólo óptico da verdade imutável.

Sou bruxa quando desenvolvo em meu ser a humildade de viver e morrer como o grão de trigo, para depois frutificar searas de luz, de tenacidade e de esplendor.

Sou uma bruxa porque estou sempre ressurgindo das cinzas como Fênix. E assim, retomo a minha vivência concreta, cujo itinerário principal é a minha Deusa interior, forte, guerreira, translúcida, serena e amorosa a despertar em mim.


Por tudo isso sou uma bruxa!

“O universo é meu caminho; o amor, a minha lei; a paz, o meu abrigo. A experiência, a minha escola; a dificuldade, o meu estímulo; o obstáculo, a minha lição; a Sabedoria, meu objetivo; a compreensão, minha benção; o equilíbrio, minha atitude; a perfeição, minha meta; a plenitude, meu destino.”


- Fonte: Graça Lúcia Azevedo / Senhora Telucama -
(Suma Sacerdotisa do Templo Casa Telucama)

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A Lua Azul

É chamada de Lua Azul, por ser a 2ª Lua Cheia dentro do mesmo mês. É um momento fantástico para trabalhar o eu interior, a religiosidade, a intuição e potencializar os poderes psíquicos. Favorece ainda a prosperidade e a abundância como um todo. A Lua exerce incrível influência sobre nós uma vez que nosso corpo é constituído 70% de água e, essa influência atua no corpo emocional.

A Lua Azul acontece, em média:
• Uma vez a cada dois anos e sete meses;
• Sete vezes a cada dezenove anos; e
• Trinta e seis vezes num século.
• Isso se deve a que um mês terrestre tem em média 30,5 dias enquanto o mês lunar tem 29,5 dias.

Ela vem com sua forte energia de mudanças profundas e drásticas para a Humanidade e para a Mãe-Terra.Os portais do centro da Terra serão abertos como também os portais dos nossos corpos físicos,etéricos,mentais. Profundas curas ocorrerão com a energia dos cinco elementos (água,ar,éter,fogo,terra),seres angelicais e mestres Ascencionados,regidos pela Lua Azul.

A Lua Azul é regida pela Matriarca da Décima Terceira Lunação.
Ela é “aquela que se torna a visão”, a guardiã de todos os ciclos de transformação, a mãe das mudanças. Esta Matriarca nos ensina a importância de seguir nosso caminho sem nos deixar desviar por ilusões que possam vir a interferir em nossas visões. Cada vez que nos transformamos, realizando nossas visões, uma nova pespectiva e compreensão se abre, permitindo-nos alcançar outro nível na eterna espiral da evolução do espírito. A última visão a ser alcançada é a decisão de simplesmente SER. Sendo tudo e sendo nada, eliminamos os rótulos e definições que limitam nossa plenitude.

Plenilúnio (Lua azul): Ananta, a Deusa hindu da força vital feminina


 Senhora do Fogo Criador e da força vital feminina. Anata, cujo nome significa “o infinito”, era descrita como uma grande serpente; seus grandes anéis serviam de apoio aos deuses hindus durante seu sono ou durante seu repouso nos períodos de atividade.
À deusa Ananta, entregue a orientação do seu caminho espiritual.
Data: 31 de agosto de 2012 às 20h
Local: Espaço Trilha da Magia
Vestir roupas indianas ou saia ou vestido coloridos. Usar uma echarpe ou véu.
Levar:
* 1 pequena vela perfumada, dentro de um copo;
* 1 pingente, bracelete ou anel de serpente;
* 1 flor;
* 1 garrafinha de água para imantar (se tornará 'Água Lunarizada');
* 1 pedra azul (topázio azul, safira, berilo, água-marinha, lápis lazuli ou sodalita);
* tambor ou chocalho, se tiver.



Fonte: “ O Anuário da Grande Mãe”, e Teia de Thea  de Mirella Faur.

O acordar de Deusa em todas Nós

ATÉ QUE A DEUSA ACORDE NO CORAÇÃO DE TODAS MULHERES...
"A DEUSA TORNA O CORPO E A VIDA SAGRADOS, E LIGA-NOS À DIVINDADE QUE PERMEIA TODA A MATÉRIA: O SEU ÓRGÃO SIMBÓLICO É O ÚTERO. " "O SEU ÓRGÃO DE CONHECIMENTO É O CORAÇÃO. TANTO O CORAÇÃO COMO O ÚTERO SÃO VASOS ATRAVÉS DOS QUAIS A VIDA DESPERTA. SÃO AMBOS CÁLICES PARA O SANGUE QUE OS ENCHE E OS ESVAZIA. UM SUSTENTA A VIDA, O OUTRO TRAZ NOVAS VIDAS AO MUNDO." Jean Shinoda Bolen

Noite de Hécate - 13 de Agosto 2012

Hécate, Deusa anciã e sábia. Conhecida como a Deusa das três passagens, guardiã da casa, Deusa da Magia e protetora das bruxas, assim como de tudo o que era recém nascido. Vista como uma Deusa lunar, seus reinos são a terra, o mar e o céu, com o poder de criar e reter tempestades, amante da solidão; uma Deusa virgem. Ainda que vista andando nas estradas ou cemitérios durante a Lua Nova; é descrita como brilhante e luminosa. Por isso os estudiosos a comparam a Astéria, a Deusa Titã da Luz Brilhante, Deusa Estrela, em relação ao seu aspecto Lunar, pois ambas seriam vistas tardiamente no repouso da terra. Em outro período foi considerada filha de Astéria, e por igual sensibilidade carrega consigo uma tocha para os peregrinos.
Para adquirir sua proteção era comum oferecer o fogo lateral na área esterna da casa, do qual os desabrigados eram os beneficiários reais. Alimentos também eram deixados nas encruzilhadas em sua honra, nas junções onde três estradas convergiam. Erguiam um mastro na interseção e três máscaras eram penduradas para pedir sua orientação sobre o melhor caminho. Elas também poderiam ser enfeitadas e postas nas entradas das casas e hospedarias, para que Hécate impedisse os espíritos de entrar.
Considerada uma Deusa Tríplice e acompanhada assim com o símbolo da sabedoria, possui o aspecto de donzela, mãe e anciã ao mesmo tempo, tendo desta forma a habilidade de ver em diversos sentidos, até mesmo o passado, o presente, e futuro. Por esta razão, existem três descrições distintas deste aspecto da Deusa. O primeiro sendo vista com três cabeças; o segundo como uma anciã sozinha acompanhada por três cães sagrados, e o terceiro e ultimo na figura de uma anciã possuindo um cão com três cabeças. Versada em todos os mistérios da terra, sempre nos lembra a importância da mudança, ajudando a nos livrarmos do passado, especialmente do que esta fora de nosso alcance, aceitando transições. Ensina sobre sua ampla visão, para que possamos ver quais são os perigos escondidos, e nos ajuda a fazer escolhas e a seguir um caminho. Em tempos como este, ela acende sua tocha e brilha, para nos guiar enquanto estamos sonhando ou meditando.Hécate nos ajuda a sermos justos e tolerantes com aqueles que são diferentes de nós ou menos afortunados, para ela a justiça é cega. Conduzindo  nos a ver diferentemente as coisas e a encontrar uma maior compreensão de nós mesmos e dos outros. Embora seu nome signifique "A Distante", esta sempre próxima quando precisamos.