domingo, 25 de novembro de 2012

Continuação da Celebração das Grandes Mães Afro-Brasileiras


 No Brasil, rainha das águas e mares. Orixá muito respeitada e cultuada é tida como mãe de quase todos os Orixás Iorubanos. Por isso à ela também pertence a fecundidade. É protetora dos pescadores e jangadeiros.

 
Comparada com as outras divindades do panteão africano, Yemanjá é uma figura extremamente simples. Ela é uma das figuras mais conhecidas nos cultos brasileiros, com o nome sempre bem divulgado pela imprensa, pois suas festas anuais sempre movimentam um grande número de iniciados e simpatizantes, tanto da Umbanda como do Candomblé. É uma das rainhas das águas, sendo as duas salgadas: as águas provocadas pelo choro da mãe que sofre pela vida de seus filhos, que os vê se afastarem de seu abrigo, tomando rumos independentes; e o mar, sua morada, local onde costuma receber os presentes e oferendas dos devotos. Apesar dos preceitos tradicionais relacionarem tanto Oxum como Yemanjá à função da maternidade, pode estabelecer-se uma boa distinção entre esse conceitos. As duas Orixás não rivalizam (Yemanjá praticamente não rivaliza com ninguém, enquanto Oxum é famosa por suas pendências amorosas que a colocaram contra Iansã e Obá). Cada uma domina a maternidade num momento diferente.
A majestade dos mares, senhora dos oceanos, sereia sagrada, Yemanjá é a rainha das águas salgadas, regente absoluta dos lares, protetora da família. Chamada também de Deusa das Pérolas, é aquela que apara a cabeça dos bebês no momento de nascimento. É ela que proporcionará boa pesca nos mares, regendo os seres aquáticos e provendo o alimento vindo do seu reino. É ela quem controla as marés, é a praia em ressaca, é a onda do mar, é o maremoto. Protege a vida marinha. Junta-se ao orixá Oxalá complementando-o como o Princípio Gerador Feminino. Essa força da natureza também tem papel muito importante em nossas vidas, pois é ela que rege nossos lares, nossas casas. É ela que dá o sentido da família às pessoas que vivem debaixo de um mesmo teto. Ela é a geradora do sentimento de amor ao seu ente querido, que vai dar sentido e personalidade ao grupo formado por pai, mãe e filhos tornando-os coesos. Rege as uniões, os aniversários, as festas de casamento, todas as comemorações familiares. É o sentido da união por laços consangüíneos ou não.

Fonte: casaiemanjaassoba.com.br




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