domingo, 20 de janeiro de 2013

A Lenda das 13 Matriarcas

Ao longo dos tempos, entre os Kiowa, Cherokee, Iroquois, Sêneca e em várias outras tribos nativas norte-americanas, as anciãs contavam e ensinava, nos "Conselhos de Mulheres" e nas "Tendas Lunares", as tradições herdadas de suas antepassadas. Dentre várias dessas lendas e histórias, sobressai a lenda das "Treze Mães das Tribos Originais", representando os princípios da energia feminina manifestados nos aspectos da Mãe Terra e da Vovó Lua.
Neste momento de profundas transformações humanas e planetárias, é importante que todas as mulheres conheçam este antigo legado para poderem se curar antes de tentarem curar e nutrir os outros. Dessa forma, as feridas da alma feminina não mais se manifestarão em atitudes hostis, separatistas, manipuladoras ou competitivas. Alcançando uma postura de equilíbrio, as mulheres poderão expressar as verdades milenares que representam, em vez de imitarem os modelos masculinos de agressão, competição, conquista ou domínio, mostrando, assim, ao mundo um exemplo de força equilibrada, se empenhando na construção de uma futura sociedade de parceria.
Como regentes das treze lunações, as Treze Matriarcas protegem a Mãe Terra e todos os seres vivos, seus atributos individuais sendo as dádivas trazidas por elas à Terra. O símbolo da Mãe Terra é a Tartaruga e seu casco, formado de treze segmentos, simboliza o calendário lunar.
Conta a lenda que, no início da no nosso planeta, havia abundância de alimentos e igualdade entre os sexos e as raças. Mas, aos poucos, a ganância pelo ouro levou à competição e à agressão, a violência resultante desviou a Terra de sua órbita, levando-a a cataclismos e mudanças climáticas. Em conseqüência, para que houvesse a purificação necessária do planeta, esse primeiro mundo foi destruído pelo fogo.
Assim, com o intuito de ajudar em um novo início e restabelecer o equilíbrio perdido, a Mãe Cósmica, manisfestada na Mãe Terra e na Vovó Lua, deu à humanidade um legado de amor, perdão e compaixão, resguardado no coração das mulheres. Para isso, treze partes do Todo representando as treze lunações de um ciclo solar e atributos de força, beleza, poder e mistério do Sagrado Feminino. Cada uma por si só e todas em conjunto, começaram a agir para devolver às mulheres a força do amor e o bálsamo do perdão e da compaixão que iriam redimir a humanidade. Essa promessa de perfeição e ascensão iria se manifestar em um novo mundo de paz e iluminação, quando os filhos da Terra teriam aprendido todas as lições e alcançado a sabedoria.
Cada Matriarca detinha no seu coração o conhecimento e a visão e no seu ventre a capacidade de gerar os sonhos. Na Terra, elas formaram um conselho chamado "A Casa da Tartaruga" e, quando voltaram para o interior da Terra, deixaram em seu lugar treze crânios de cristal, contendo toda a sabedoria por elas alcançada. Por meio dos laços de sangue dos ciclos lunares, as Matriarcas criaram uma Irmandade que une todas as mulheres e visa a cura da Terra, começando com a cura das pessoas. Cada uma das Matriarcas detém uma parte da verdade representada, simbolicamente, em uma das treze ancestrais, as mulheres atuais podem recuperar sua força interior, desenvolver seus dons, realizar seus sonhos, compartilhar sua sabedoria e trabalhar em conjunto para curar e beneficiar a humanidade e a Mãe Terra.
Somente curando a si mesmas é que as mulheres poderão curar os outros e educar melhor as futuras gerações, corrigindo, assim, os padrões familiares corrompidos. Apenas honrando seus corpos, suas mentes e suas necessidades emocionais, as mulheres terão condições de realizar seus sonhos.
Falando suas verdades e agindo com amor, as mulheres atuais poderão contribuir para recriar a paz e o respeito entre todos os seres, restabelecendo, assim, a harmonia e a igualdade originais, bem como o equilíbrio na Terra.

*Texto extraído do Anuário da Grande Mãe - Mirella Faur

Em Janeiro temos a Primeira Lunação (é um ciclo lunar completo e corresponde ao tempo transcorrido entre duas lua novas consecutivas e durante a Lunação ocorre as quatro fases da lua).

Janeiro - Lua da renovação da terra
"Aquela Que Fala Com Todos os Seres", a Guardiã do aprendizado da verdade, do tempo e das estações. Ela nos ensina nosso parentesco com todos os seres da criação e a necessidade de honrar a verdade de cada ser. respeitando os direitos de todas as formas de vida e abrindo o coração. Sua sabedoria esta na sintonia com os ritmos da vida e no uso dos quatro elementos para alcançar o equilíbrio. !
Esta Lua convida para um tempo de descanso e renovação. Ela não permite transparecer as emoções, mas sinaliza para interiorizar e descansar. Refletir as ações do passado, preparando-se para o futuro. Os nascidos nesta lua devem prevenirem-se para não ficarem bloqueados, perfeccionistas e para arrumar tempo para lazer. Ela pede para ser adaptável, flexível, prudente, correto na conduta.
Em Câncer, a Lua Cheia, senta-se no seu trono. Câncer é o signo da maternidade, e esta fase simboliza trazer ao mundo uma criança saudável. A energia é predominantemente feminina, fértil, uma Lua Cheia no auge. Favorece o crescimento dos frutos, vegetais, flores ou projetos. A Lua mais indicada para trabalhar as emoções. Nos convida para um tempo de descanso e renovação. Para refletir as ações do passado, preparando-se para o futuro. Esta é a posição para um potencial de grande poder, nos ensina a ser fluidos, mas corretos na conduta bem como tão claros, adaptáveis, prudentes e sábios.Esta Lua Cheia afasta influencias antigas, nutre nossa criança interior, reavalia temas antigos, descarta o que não nos serve mais, harmoniza a vida familiar.
 

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