equinócio de outono; 20 a 23 de Setembro no hemisfério norte; tempo de colheita, tempo do grande Deus / veado-rei ceder sua posição, fabricar vinho, colheita de frutos. A Deusa chora pelo seu consorte, que para defender o povo partiu em batalha, e este é outro ponto de equilíbrio entre dia e noite, mas sabemos que gradualmente a noite vai ganhar terreno, gerando uma crise de consciência à vista das mudanças que estão por vir. Este dia de equilíbrio entre polaridades, no Equinócio de Outono, nos convida a meditarmos sobre o equilíbrio em nossas vidas e em nosso interior. É o momento de agradecermos por tudo que colhemos no período de um ano neste festival não devemos pedir nada, apenas agradecer. Ele corresponde ao dia de Ação de Graças. É uma época de agradecimento e de reverência à Terra, que nos sustenta e nos nutre. É um momento propício para trabalharmos a cura da Terra. É também um tempo de preparo para um período de mais introspecção e recolhimento, quando chegar o inverno, pois a partir do segundo dia do Outono, depois do dia de equilíbrio, as noites começam a ficar mais longas do que os dias. No hemisfério Sul o Equinócio de Outono ocorre entre 20 e 21 de Março. Mabon é um período de morte e renovação, quando as folhas ficam douradas e as hortas se reciclam, e antigamente abatiam-se animais cuja carne seria salgada para consumir no Inverno. Na cidade, a melhor forma de celebrar este sacrifício ritual, é doando o que não se usa mais, especialmente roupas, para pessoas carentes, ou fazendo tarefas que normalmente se considera um sacrifício, conscientes de que o sacrifício imprime autodisciplina. Muitas tradições consideram Mabon o tempo da água, e frequentemente fazem rituais à beira do mar ou lagos, símbolos dos ciclos eternos das marés. Em geral, qualquer ritual ou reunião de Mabon deve haver muita música, canto em conjunto e companheirismo.
Fonte de pesquisa: Anna Leão
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